Como um sopro…

Todos os dias, sem exceção, geralmente ao final da tarde e após momentos de oração, costumo mandar mensagens através do watts app para um enorme grupo: mãe (eu) e filhas – três pessoas. Elas sempre interagem respondendo amém; outras vezes até mandando frases e/ou figuras relacionadas ao que receberam. Numa determinada tarde, uma das minhas filhas escreveu: “Acreditamos ser velas acesas que só serão apagadas quando a cera derreter. Quão tolos somos nós, afinal, a morte é um sopro.” O autor é desconhecido. Em seguida ela mesma acrescentou: “as vezes nossa vida é um vendaval”.
Após refletir, acrescentei: “Vendaval passa; não tão rápido como um sopro, mas, passa… e nem percebemos que o maior perigo já passou”. 

Assim também somos todos nós: às vezes, vela acesa com pouca ou bastante cera derretida e, outras vezes, atingidos por verdadeiros temporais. Lentamente a vela queima e, por mais que pareça não passar, não existe uma tempestade que não passe. Este já é um velho ditado que muitos de nós conhecemos. Nossos medos é que nos fazem focar nos estragos provocados e nem percebemos que ela já foi embora.

As porções de cera derretida, e também os estragos do temporal, sempre provocarão em nós um grande desafio: buscar novas forças para enfrentar tantos outros que virão e também coragem para deixar-se derreter pouco a pouco…

nelci maria martins de queiroz

10 comentários em “Como um sopro…

  1. A cada tempestade vivida ficamos mais fortes para as próximas. O medo continua, porém menor, pelas experiêcias já vividas.

    Grande abraço amiga, parabéns pelo lindo texto.

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  2. Perfeito amiga, somos nada ou quase nada. Ora vela acesa ….Ora vela derretida. Coisas da vida , difícil às vezes de entender. Parabéns amiga sempre nos surpreendendo.
    Beijos.

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  3. Cara amiga, a vida que passa num sopro não dá oportunidade de aprender o necessário para entender que a tempestade passa e que a vela queima, e que tudo isso tem uma razão. Descobrir a razão é a chave para a próxima etapa. Gandolfo e Mara

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  4. Nossa que texto simbólico!
    Os vendavais da vida sempre vai levar um pouco de nos, transformando assim a cera que a cada dia fica menor. Nosso tempo é curto para darmos tanto importancia para os vendavais. Devemos tentar celebrar os grandes momentos que fazem mais parte do nosso tempo, do que todo o resto. Basta querermos olhar.

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